Sunday, October 22, 2006

Nada de espetacular nas postagens de hoje, mesmo porque nem estou com muita inspiracão para escrever, só para manter o hábito mesmo.

Capítulo XV: Férias de Outono

Pois sim, pois sim, estive de férias essa última semana! Nada de acordar 7 da manhã (e pensar que 7 da manhã é quando as aulas comecam no Brasil, hehehehe) para ir para escola, nem nada assim! Já estava mesmo na hora, porque pessoalmente, já estava um tanto cansado de aulas, e todas as várias horas de relaxamento que tive me valeram muito a pena. Claro que, obviamente, relaxamento não é a única coisa que deve se ter em boas em boas férias: diversão naturalmente também faz parte do negócio, e talvez eu esteja levemente desapontado pela quantidade que eu julgo insuficiente de diversão que tive nessas férias. Mas isso não significa que não fiz nada divertido essa semana, então vamos tomar nota do que rolou.

Primeiramente, uma atividade que é sempre traz prazer para pessoas com um ouvido bem afinado e sofisticado: passar um dia inteiro ouvindo muito metal. Não, infelizmente, em um show bombástico, mesmo porque aí não seria um dia, mas uma noite, mas na casa de um colega de sala, que está mais para bróder do metal. O rapaz, como qualquer metaleiro que se preze, conhece uma infinidade de bandas e coisas bacanas, como Symphony X, Blind Guardian, Dio, Tenacious D, e assim em diante. O que passou foi que nosso caro amigo russo (eu tenho outro amigo russo aqui, Carlos, não preciso mais de você!) queria comprar o novo cd do Rhapsody, ou melhor dizendo, do Rhapsody "of Fire" (ai ai... como é bom ter coisas bregas). Mas ele não sabia chegar na espetacular loja de metal de Odense sozinho, já que ele aparentemene não tem um senso de direcão muito bom, então nosso colega metaleiro-proficiente iria levar ele lá. Como eu já estou tendo problemas com a falta de metal e o excesso de tecno-merda que o ambiente dinamarquês me propicia, perguntei se podia ir junto, e fui. Então fomos para a casa do metaleiro-profi, ouvimos metal e bebemos cerveja, fomos pra loja de metal, onde tocavam mais metal e podiamos ver vários cd's de metal, e andamos pela cidade de boua, conversando um pouvo mais sobre metal e outras coisas.

Bem o que meus ouvidos precisavam.

Outra coisa bacana foi ir para a festa de uma colega de classe minha. A mocoila estava completando os 18 anos, então ela convidou a classe inteira para dancar e beber um pouco num lugar que eu até agora não me decidi o que era, mas que podia muito bem ser o lugar de uma festa. Claro que não fomos para esse lugar antes de ir para a casa de nossa outra colega para ter um forfest de novo. Aliás, a mesma casa que nosso último forfest. Parece que é algum tipo de tradicão se embebedar um pouco lá antes de ir para o verdadeiro local de embebedamento, quando isso envolve nossa sala inteira. De qualquer jeito, bebemos, proseamos e fomos.

Quando chegamos lá, ficamos um pouquinho desapontados: não era um lugar muito grande e, bem, tinha várias pessoas "um pouco mais velhas", digamos assim, lá, então não estava com as caras de que ia ser uma festa muito divertida. Mas acabou sendo, já que o junkbox que estava instalado lá tinha muitas músicas boas (e outras de qualidade duvidosa mas que mesmo assim são consideradas boas por algumas pessoas), e os "velhotes" não passaram muito tempo lá.

Então logo logo estava apenas minha sala e alguns outros jovens lá, bebendo bastante cerveja (5 krs por latinha? Com precos assim, tem que se aproveitar!!) jogando jogos de carta do estilo "perdeu, bebeu", dancando e, meio deprê mas tudo bem, vendo meus colegas meus colegas jogarem "verdade-ou-consequência", ou "mande-uma-pessoa-beijar-outra" como eu gosto de chama-lo (porque assim tem mais hífens entre as aspas). Eu não participei porque ninguém pensou em me chamar, e eu não estava bêbado o suficiente para descer ao ponto de pedir para entrar, mesmo depois de perder bastante nas cartas.

Festa básica e bacana, bem jóinhas.

Por último, teve a outra festa, que eu só passei por beeem pouco tempo nela, e saí para ir jogar jogos de computador a noite e o dia seguinte inteiros. Sei muito bem que fazer algo assim vai contra todas os conselhos (ou ordens, sei lá) que meus caros amigos me deram, mas compreendam que a festa não estava lá com as caras de que ia ser muito legal. Afinal, eu não tinha um grupo ou um amigo com quem andar por aí, e apesar de conhecer algumas das pessoas que estavam na festa, eu estava deslocado do mesmo jeito. Claro, isso aí tudo bem, dá pra dar conta disso e eu podia muito bem forcar a barra pra entrar num grupo qualquer ou qualquer coisa assim. O problema de verdade foi quando a outra brasileira que mora em Odense deu as caras lá.

Ela é gente boa até, apesar de que é meio cansativo conversar com ela por muito tempo, então andar com ela não seria um problema se não fosse um pequeno detalhe: ela estava muito, muito bêbada, e a primeira coisa que ela me disse quando me viu foi "Danilo, que bom que você tá aqui, você é o único brasileiro por perto, você vai cuidar de mim!". Vocês podem imaginar que meio que perdi meu ritmo de festa depois dessa. Então, depois de uma hora meio que tomando conta da mulher, tomei a primeira chance e perguntei ao meu caro irmão Simon se não dava para eu me juntar a jogagem de videogame que iria rolar na casa do amigo dele.

Então fomos nós para a jogagem de videogame, não sem antes passar numa casa nos fundilhos de Odense onde encontramos um monte de pessoas bêbadas numa sala. Dissemos um oi aqui e ali e fomos de novo. Mas aí recebemos uma mensagem das pessoas bêbadas perguntando se elas podiam ir junto para a tal casa e usar a piscina, e como a maioria das pessoas bêbadas eram loiras, voltamos, colocamos todo mundo no carro apesar de não caber, e quase fomos, mas aí o pessoal mudou de idéia, e voltamos para o plano original de jogar muito videogame e ficou por isso mesmo. Então, perdi a chance de participar de duas festas bombantes numa noite. Mas acho que não tinha muita escolha, então dane-se.

Bem, essa foi minha incrível semana de férias. Realmente não tão grandes coisas, mas fazer o quê? O jeito é esperar pelas próximas oportunidades de festanca e ir nessa.

Até mais, meninos e meninas.

Monday, October 09, 2006

Eis que vamos lá, ao capitulinho XIII e o capítulo de dimensões "comuns" XIV.

Capítulo (inho) XIII: Fodbold Uge, Fredags Café.

Apesar de eu ter falado antes que não estava acontecendo nada de interessante para colocar no blog, um fenômeno um tanto incomum se repetiu, talvez de maneira um tanto besta, na semana ante-passada. O fenômeno em questão: Eu jogando futebol. E claro, eu não fui nenhum Ronaldo Fenômeno, apesar de ter todo o sangue brasileiro e tudo mais (talvez me faltem as banhas brasileiras que o nosso jogador atualmente ostenta).

O que passou é que a escola estava realizando um contente e relativamente despropositado torneio de Five-a-Side, que como o nome sugere, é simplesmente futebol jogado com 5 pessoas em cada time. Os times só podiam ser compostos de membros de uma só sala, e devido a falta jogadores proficientes na nossa sala, eu tive que entrar em acão, o que funcionou muito bem para mim porque foi uma ótima chance de cabular umas aulas que simplesmente me fariam ficar um tanto entediado (se analisar pedras já é normalmente chato, imaginem com um professor do estilo "voz-sonífero" em dinamarquês).

Então lá fui, mandar ver no futebol. Não posso dizer que sou um jogador excepcional, mas desde que eu não finja que eu posso ajudar no ataque, sou até um zagueiro razoável. Claro, não razoável o suficiente, então todos os jogos que eu joguei, nós perdemos com um certo louvor, se é que se pode dizer isso. Mas tudo bem, já que ganhamos um ou dois jogos contra times que nunca deram as caras e, mais ainda, porque a gente não ganhava nada se ganhasse o torneio, então tanto faz.

Para fechar essa belíssima semana de futebol quase profissional (com perna-de-pau), uma sala do terceiro ano resolveu jogar uma pseudo-festinha na sexta, coisa que se apelidou de Fredags Café. Como sempre, o 'Fessor Danilo explica: Fredag significa Sexta-feira, e Café... bem, durh, Café significa café. Mas os dinamarqueses certamente não querem dizer café com café. Não, não, quando se diz "café" neste contexto, quer se dizer "cerjeva", "cerva", "geladinha" (apesar de que algumas tavam meio mornas... bleargh) e "qualquer nome que você queira para esta bebida". Sim, para variar um pouco, os dinamarqueses resolveram que era uma boa idéia trocar o último horário da semana por uma oportunidade para beber cerveja na escola de novo e, como ninguém gosta de beber cerveja no silêncio, ouvir rap- e tecno-merda. E como quando não se está em boa hora para dancar, ninguém gosta de ouvir música-merda sem ter algo para ver, colocou-se um projetor e uma telona passando clipes. E como ninguém gosta de olhar para uma telona sem ver sexo explícito (os clipes são pornográficos, mas não são explícitos o suficiente), colocou-se pornô no meio dos clipes. Ou seja: ficamos tomando cerveja e vendo pornô na escola.

Isso sim é educacão!

Capítulo XIV: International Bombation; Maior, Mejor, Mærkeligere.

Mochila nas costas, saco de dormir numa mão, mini-colchão desconfortável na outra, estava eu esperando com o Ole na estacão de trem para ir para mais um acampamento do AFS. Desta vez sem a compania do Simon, que não estava convidado, fiquei esperando e esperando e esperando e esperando pelo trem, conversando com o Ole, e esperando. E o trem não vinha. E eu esperava. E ele não vinha. E eu esperava. E finalmente ele veio, com UM MINUTO INTEIRINHO de atraso, o que certamente vai fazer alguém ser despedido pela notável falta de zelo pelos horários. Adentrei o trem, silenciosamente concordando com os suspiros incrédulos das senhoras que entravam ao lado, e se perguntavam, compreensivelmente, onde um país onde trens se atrasam um minuto para a estacão vai parar.

Bem, mesmo com esse atraso imperdoável, estava a caminho da estacão Stenstrup Syd um pouco adiantado, então apenas me sentei e tentei relaxar até ouvir o nome da estacão ser chamado pela vozinha gravada muito simpática que nos informava a próxima estacão em que iríamos parar. Depois de algumas paradas, me vem a seguinte surpresa pelas caixas de som do trem:

"Næste station: Stentrup"

Stenstrup? Só? Sem Syd? Naturalmente fiquei a imaginar se, talvez, Stenstrup e Stenstrup Syd não seriam a mesma estacão, que apenas mudou de nome recentemente ou qualquer coisa assim. Ora, na dúvida, fiz o que qualquer pessoa sensata faria: usei meu dinamarquês super-avancado para perguntar para um cara se, por meridade do acaso, Stenstrup e Stenstrup Syd não seriam a mesma estacão. Não, não eram, ele disse. Ora, então tudo bem. Só precisava esperar um pouco mais e estaria em Stenstrup Syd. Deveria ser, até mesmo, a próxima estacão, certo? Então sentei de novo, e esperei. E esperei. E esperei um pouquinho mais, já estranhando o fato de termos passado por outras estacões e ainda nada de Stenstrup Syd. Eis que o trem pára numa tal estacão chamada Svenborg, e a vozinha simpática diz algo que faz com que todos os passageiros saiam do trem. Eu não sabia o que ela tinha dito, mas de uma coisa eu sabia: eu não queria continuar num trem sem ninguém, que ia sabe-lá-quem pra onde. Então me dirijo para a fabulosa estacão de Svenborg, ou se vocês quiserem uma palavra melhor que fabulosa, a minúscula estacão de Svenborg.

"Ora, acho que essa estacão é um excelentissimo lugar para eu parar e analisar minha situacão", pensei comigo. "Vejamos, estou sozinho em uma cidade desconhecida, tentando chegar em uma estacão que eu não sei onde é, que fica numa outra cidade desconhecida. Bem, pelo menos eu tenho um saco de dormir, se eu precisar dormir na rua." E com esse pensamento otimista, fui atrás de achar como chegar no diabo do acampamento. Bem, observando bastante o movimento dos outros passageiros, me convenci que este era decididamente caótico e não me ajudava em porra nenhuma. Observando a tabela de horários dos trens, descobri que estava na última parada do maldito trem que eu peguei, e que isso não me ajudava em nada. Observando a notável falta de pessoas ao meu redor, decidi que era uma boa idéia ir para algum outro lugar. Não sei bem o que me deu na cabeca, mas vi uma placa que dizia "Spor 2" com uma seta e resolvi que era uma boa idéia segui-la. Sem dúvida, acabei chegando no outro pavilhão, cujo trem seguia na estacão oposta da que eu ia, e entrei no trem sem pestanejar, mesmo sendo o último, pensando que, bem, na pior das hipóteses ele volta pra Odense, certo? Certo?

Certo, o trem de fato estava fazendo o caminho de volta, então talvez ele pare em Stenstrup Syd. Resolvi perguntar para uma. Ela disse que não, só parava em Stenstrup. Eu agradeci, disse putaqueopariu para mim mesmo, e voltei a analisar minha situacão. Bem, meus conhecimentos sobre a cidade de Stenstrup eram, e ainda são, perigosamente próximos de zero, mas achei que podemos inferir que não se trata de nenhuma cidade gigantesca. Sendo assim, as duas estacões que ficam lá não poderiam ser assim, tão absurdamente distantes uma da outra, certo? Então eis que formulei meu novissimo plano de acão: descer em Stenstrup, e achar meu caminho pela cidade, só na base de perguntar e ver plaquinhas, até a estacão de Stenstrup Syd, e esperar que o pessoal do AFS ainda esteja lá quando eu chegar. Me pareceu uma maravilha de plano, e com o melhor espírito de aventura, me preparo para coloca-lo em acão.

Mas eis que, quando desco na estacão de Stenstrup, vejo sair do outro trem, nada mais nada menos que uma belissima penca de intercambistas. Ora pois, foi mais fácil do que imaginava! Acontece que o Ole, apesar de toda sua boa vontade, acabou me comprando um bilhete para Stenstrup Syd quando eu tinha que ir para Stenstrup o tempo todo, e eu dei toda alegre volta em Fyn por motivo nenhum. Bem, apesar de talvez um pouco desapontado de não ter a chance de usar o meu plano tão maravilhoso, fui indo junto dos outros intercambistas, conversando com a brasileira levemente irritante que mora perto de mim, até a escola onde iamos morar pelos próximos três dias.

Chegando lá, a alegria de sempre: dar saudacões calorosas, talvez um pouco mais que o normal por termos pessoas que não viamos a dois meses, já que este acampamento tinha pessoas tanto de Fyn quanto do sul da Jutlândia. Assim que todos os intercâmbistas chegaram, fomos todos para a cozinha, onde comemos nossos jantarzinhos pré-preparados pelas nossas próprias mães dinamarquesas, e ouvimos todas as regras do acampamento, que apesar de não tantas e todas simples, incluiam algumas um tanto desnecessárias, como por exemplo, a de não podermos sequer falar com um eventual bêbado de uma festa que haveria ali perto que tivesse perambulado até a escola, querendo ver os intercâmbistas, uma das coisas mais emocionantes que já aconteceram em Stenstrup. E assim, limpamos e cozinha e fomos dormir, já que essa noite tinhamos uma "curfew hour".

O segundo dia do acampamento lembrou muito o primeiro acampamento que tivemos, antes de irmos para nossas famílias: sessão com nosso grupo, pequena pausa, trabalho na cozinha, pequena pausa, sessão de grupo, pausa maiorzinha, refeicão, trabalho na cozinha, sessão de grupo, pequena pausa, e assim em diante o dia todo. Só teríamos a chance de nos divertirmos mesmo depois de terminarmos de jantar, ou no caso de nós homens, terminar de limpar toda a bagunca da cozinha, a penalidade que recebemos por termos muita conversa à noite no nosso quarto. E nos divertimos a noite inteira, primeiro vendo o jogo de futebol entre Dinamarca e Irlanda do Norte e falando muita merda, já que o jogo foi chato que só, sem nenhum gol, depois jogando totó e ping-pong, e conversando mais ainda abaixo de uma lua cheia e cercados de um frio extremo do lado de fora, depois jogando jogos bestas de mesa, como assassino, depois passando por tocagens de violão, jogagem de cartas e finalmente, ir dormir. Uma boa noite, com várias boas companias, como os tailandeses e chineses excêntricos, as brasileiras não-irritantes, a portuguinha baixinha muito comédia, a neo-zelandesa simpática e contente, a turquesa gatinha e gente-boa, os bons e velhos italianos animados, o espanhol tocador de guitarra e por aí em diante nessa lista meio que interminável.

No dia seguinte, a velha ladainha, o pessoal ainda se divertindo, mas meio descontente de ter que se despedir por muito tempo de novo, e ainda mais descontente de ter que voltar para a sacalidade que é a escola. As famílias foram chegando, o pessoal foi indo, e finalmente foi minha vez, eu já cansado e meio cego de tanto flash na minha cara, um dos últimos a partir.

Monday, October 02, 2006

Okei pessoal, eu não tenho lá muito tempo, então só vou escrever o máximo de baboseiras, besteiras, curiosidades ou sei lá o que vai me vir a mente, só para dizer que eu fiz um post. É que ultimamente eu realmente não tenho tido muito tempo para usar o computador, quanto mais para ficar fazendo perfis psicológicos de homens de vestido ou qualquer coisa assim. Mas também, tá rolando uma falta radical de eventos para descrever, então vocês não estão perdendo nenhuma parte suculenta, sério mesmo.

Bem, okei. Vou falar um pouco sobre... a escola. Parece um bom assunto. Não sei se ninguém notou, lá nos primeiros posts na dinamarca que eu fiz, que quando eu comentei que estava numa sala de 25 pessoas com 5 rapazes, que minha sala tem 25 pessoas, o que é bem menos que as 30-40 pessoas que normalmente povoam uma sala brasileira. E devo dizer, é uma experiência um tanto diferente estar numa sala com só 25 pessoas. Apesar de as salas terem, pelo menos na minha não tão confiavel perspectiva de espaco, o mesmo tamanho, você não consegue sentir que o professor está a anos-luz de distância de você, mesmo se você sentar nos cantos mais profundos (e consequentemente imundos) da sala. Afinal, são apenas 24 pessoas de distância entre você e o professor, e isso não é nada. Não são cabecas o suficiente te escondendo, por exemplo, para você tirar uma soneca malandra sem ninguém notar. Claro, esse é só o lado negativo. O lado positivo é que você se sente um tanto mais, digamos, confortável. Ninguém está perto demais de você, e ninguém está longe demais de você. Estão todos relativamente em conjunto, e você tem mais a sensacão de estar numa classe, e não só no mesmo ambiente físico que mais uma penca de outros alunos(?).

Aliás, falando sobre espaco, imagine só, que na maioria das salas, não se tem mesas próprias! A maioria das salas tem longas mesas para dois alunos dispostas juntas, de tal modo que você pode ter quase toda a sala, se não toda ela, dividindo o que pode ser efetivamente chamado de "uma-mesa-de-várias-mesas". Ou uma "mesona" para aqueles que não gostam de usar tantos hifens entre aspas.

Okei, I'm outta time. Té mais, pimpolhos. Próxima atualizacão vai ser séria, eu juro.